A grande vida!

O preço que se paga para sustentar uma vida em dissonância pode custar a própria jornada, se não a vida. Ao longo do processo da existência, na terceira dimensão, resistimos ou negamos a natureza e sua perfeição. Nos tornamos cegos diante das graças da vida: amor, perdão, contemplação, fluxo etc.

Tentamos, em nossa ilusão, discernir o que estamos fazendo aqui nesta escola chamada Terra (propósito). E, ainda que isto seja inconsciente ou recalcado, seguimos como “peixes sem consciência da água”. De qualquer sorte as “correntes marítimas”, quente e fria, ao se “deslocarem” nos colocam no fluxo da percepção.

Todavia, o livre-arbítrio aliado à ignorância acabam gerando toda uma aleatoriedade de desencontros, culminando na “cristalização” ou somatização. Tais desacertos com a ordem são, surpreendentemente, o caminho do autoencontro.

Nossa estreiteza de consciência diante da infinitude nos torna arrogantes, inseguros, medrosos, apegados e vaidosos. Tal conduta é, por exemplo, como a de um potro diante do espelho que reflete a sua imagem: relincha, corcoveia e coiceia, chegando a quebrá-lo e, finalmente, fugir.

Alguns preferem o “pasto” da “pequena vida”. Perceber a verdade é perplexidade!